A gestão é uma disciplina que evolui rapidamente na administração, por razões que vão desde a evolução das teorias relacionadas à psicologia até a alteração de cenários macroeconômicos que obrigam as empresas a se adaptarem constantemente em torno da gestão para sobreviver.
Para que isso aconteça de forma harmônica, é importante que a espiral de crescimento seja baseada na velocidade do conhecimento adquirido por toda a equipe. Quanto mais a empresa permitir o trânsito de informações entre todos, mais rapidamente vão conseguir colaborar e evoluir a corporação. E aqui, contamos diariamente com a tecnologia como aliada, sendo o grande vetor da informação dentro das empresas. Plataformas de compartilhamento de conteúdo e ERPs integrados trouxeram novos hábitos e processos para o ambiente de trabalho. E fora dele também, uma vez que o trabalho remoto ficou mais conveniente para ambos: profissionais e empresas.
Se observarmos os desafios do segmento corporativo, vamos perceber que o gestor é um facilitador organizacional, que vai abrindo caminhos para o crescimento profissional de cada colaborador, indicando soluções e conectando as pessoas para o trabalho em equipe. Porém nota-se que há uma complexidade considerando a expectativa dos colaboradores, visto que o conhecimento acessível para todos, gera dissonância na base de conhecimento criando um atrito no sistema, que está cada vez mais desafiador para todos.
Daí surge a pergunta: como realizar essa capacitação customizada para cada profissional? A implementação de um sistema já mostra como as pessoas têm atitudes diferentes e capacidades únicas de absorver a informação. Enquanto alguns descobrem todo o funcionamento do sistema em uma semana, outros passam meses para entender como utilizar módulos e funções. Não se trata de uma diferença cognitiva entre as pessoas, mas de uma forma de aprendizado diferente em cada um.
Abertura e horizontalidade são o começo
Uma das coisas que aprendemos na prática, é que toda informação não sigilosa da empresa, deve ficar aberta. Quanto mais facilitado o acesso à informação do que acontece em cada área, maior é a capacidade de desenvolvimento coletivo. Ter um ambiente com o conteúdo-base da empresa equaliza as diferenças de conhecimento de acordo com a velocidade individual de cada profissional. Bibliotecas físicas e virtuais, ou até uma espécie de “google” corporativo são muito importantes para empresas de todos os tamanhos. Quanto mais a informação ficar só na cabeça das pessoas, maior a possibilidade da criação de feudos internos.
Todos devem ensinar para aprender
Outra atitude que ajuda muitas empresas a desenvolverem pessoas e líderes, é o incentivo ao compartilhamento formal do conhecimento e aprendizado. A proximidade entre os colaboradores é um fator que auxilia no engajamento com o conteúdo. Além disso, é fato que as pessoas aprendem mais quando ensinam, pois ensinar demanda um pensamento crítico em relação àquilo que conhecemos e nos faz buscar mais informações para transmitir o nosso conhecimento de forma didática. Por isso, os gestores crescem em conhecimento e engajamento ao capacitar suas equipes e também outras áreas.
É fundamental utilizar a tecnologia
O modelo clássico de reunir as pessoas de frente para o projetor está dando lugar ao ensino em múltiplas plataformas de conteúdo. O acúmulo de reuniões durante o dia acaba complicando a tarefa de sincronizar as agendas para organizar uma capacitação em grupo. Por outro lado, nunca tivemos tantas plataformas de conteúdo para disseminar nosso conhecimento. Desde canais no Youtube, plataformas mais robustas como SAP à plataformas sociais corporativas como o Facebook Workplace. Gestores devem orientar e dar liberdade para que os times desenvolvam suas próprias metodologias de troca de conteúdo.
Em um cenário de transformação acelerada, é fundamental que as empresas cresçam pela capacidade das pessoas evoluírem em conhecimento, inovando de dentro para fora. A gestão do conhecimento é o futuro corporativo, se consolidando como um dos principais fatores do crescimento exponencial.
